quarta-feira, 24 de abril de 2013

O último ano...


Se eu tivesse que definir o quinto ano, talvez usasse adjetivos como: cansativo, desgastante, tenso, complicado, mas acho que a palavra que mais define é "saudade".
No quinto ano são suas últimas festas, último baile do bixo, último fim de tarde, último pira o caipira, entre tantas outas. É o seu 100 dias, seu churrasco de integração, é sua vez de fazer trancinhas no cabelo e dançar em cima do trio.

É o momento em que você fica louco atrás do estágio curricular e rezando para te aceitarem.
É o momento em que as rodas de conversa passam a ser sobre residência, trabalhos, pós graduação, opções para o futuro etc.
É o momento em que sua turma se reúne para resolver coisas da formatura, escolher professores homenageados e definir os últimos detalhes.
É o momento em que assistir aula é extremamente cansativo e estudar para as provas então...quem aguenta?
É o momento da saudade... Saudade do que você já viveu, de tudo que passou, da semana zero, do primeiro dia de aula, das aulas de anatomia, da vontade de poder mexer no animal, das descobertas de uma vida longe de casa, da alegria em conhecer gente nova, de usar a plaquinha, de ajoelhar para conhecer os veteranos, de se preocupar com faltas e notas, de pensar em como seria seu último ano.

E chegou...Não sei se é motivo para sorrir ou chorar, acho que um pouco de cada um. É aquele friozinho na barriga de não saber como será o futuro, de não se enxergar em 1 ano, de saber que talvez reencontre seus amigos poucas vezes por ano, porque cada um vai para um canto diferente.

Não poderia encerrar esse post sem agradecer àqueles que viveram tudo isso, nesses 5 anos, ao meu lado, à minha turma Vet09. Sei que não importa quanto tempo passe lembraremos uns dos outros com todo carinho e alegria possível.

Dizem por aí que toda mudança acontece por um motivo e que alguma coisa boa virá. Enquanto isso, em meio à lagrimas e sorrisos cada um segue seu destino.



E fica um sambinha para animar o post:



Por: Renata Tolezano (Pigméia) - VET09

terça-feira, 16 de abril de 2013

Unesp vai oferecer 50 disciplinas em inglês

   A Universidade Estadual Paulista (UNESP) vai oferecer, a partir do segundo semestre, 50 disciplinas de pós-graduação ministradas em inglês. A ideia é criar um movimento de internacionalização e intercâmbio, atraindo cerca de 700 estudantes do exterior. Instituições de ensino no Brasil já oferecem aulas em outro idioma, mas é a primeira vez que uma universidade cria um bloco de matérias nesse modelo.


   As disciplinas serão oferecidas gratuitamente em 14 unidades, sobre temas de pesquisa consideradas de excelência em quatro áreas: Ciências Agrárias, Energias Alternativas, Odontologia e Literatura e Linguística. Alunos brasileiros matriculados na Unesp também poderão cursar.
   "A interação entre os estudantes da Unesp com os colegas estrangeiros deverá contribuir de maneira efetiva para a construção de um ambiente multicultural e mais internacionalizado", disse o assessor chefe da Assessoria de Relações Externas da Unesp, José Celso Freire Junior.
   A expectativa inicial é atrair de 10 a 15 alunos por disciplina, como explica o pró-reitor de Pós-graduação da Unesp, Eduardo Kokubun. "O mundo está olhando para o Brasil e temos algumas áreas de muito interesse internacional. Mas é difícil que estudantes venham para aprender português para depois conseguir fazer um curso."
   Na Europa, cerca de 30% dos estudantes das principais universidades são estrangeiros. Esse porcentual não passa de 5% na Unesp, por exemplo.
   A instituição já abriu inscrições pelo site www.unesp.br/international-courses. Pelo endereço, os inscritos deverão encaminhar uma proposta em que expliquem como poderão aproveitar os créditos em sua formação.
   Programas. A internacionalização da universidade brasileira vem ganhando importância. Não por acaso, uma das apostas do governo federal nessa área é o Ciência sem Fronteiras, que pretende enviar 100 mil estudantes para outros países até 2014.
   Mas o desafio maior ainda é promover o caminho inverso. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, tem um projeto para oferecer um bloco de disciplinas da graduação em inglês. O plano, que aguarda definição do Conselho Universitário, começaria com Engenharia e cursos de exatas para depois ser ampliado.
   Para o professor da Unicamp Leandro Tessler, o maior empecilho para que as universidades brasileiras ofereçam cursos em outro idioma não é o domínio da língua. "Existem setores da universidade que são contrários a ensinar em inglês, entendendo que isso seria perda de soberania", disse. Algumas unidades, como o instituto de Artes, já oferecem aulas em inglês.
.   Na Universidade de São Paulo (USP), a Faculdade de Economia e Administração, em Ribeirão Preto, e a Esalq, em Piracicaba, já têm aulas em inglês. Na pós-graduação, as disciplinas são ministradas em inglês em duas situações: quando há grande número de alunos estrangeiros e quando a disciplina é ministrada por professor visitante. A partir da segunda quinzena de abril, haverá o registro sistemático dessas disciplinas ministradas em inglês pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, com a entrada em vigor do novo regimento.
   A USP vai criar escritórios em Boston, Londres e Cingapura como parte de um programa de internacionalização, lançado no mês passado. As representações funcionarão até janeiro de 2014. O investimento será de R$ 400 mil e incluirá a concessão de bolsas para pesquisadores e estudantes estrangeiros que queiram fazer intercâmbio na USP.

terça-feira, 9 de abril de 2013

A coragem dos que estão lá


   Admiro a coragem dos que escolhem viver uma vida de saudade. Aqueles que por livre e espontânea vontade deixam para trás a sua cidade natal, os amigos de longa data, a família, os rostos familiares. Não me refiro aos que tentam fugir, nem aos que buscam a felicidade em outros lugares, outras pessoas, e que dão graças a deus por pegar o avião – sem lembrar que não importa para onde viajemos a gente sempre vai junto.
   Não que não os admire, não é isso. Mas hoje estou falando daqueles que são felizes e tem uma vida boa na terrinha. Que têm amigos, família, planos, desejos e lugares favoritos. Não vivem uma vida triste em casa. Muito pelo contrário. Sabem que seriam capazes de ter uma vida plena e alegre no lugar onde nasceram. E ainda assim escolhem correr atrás de algo maior.
   Pode ser um emprego atraente, um grande amor, a segurança de dormir de portas abertas ou poder morar há menos de 10 minutos da praia. Os motivos são variados e cada um tem o seu. Mas não são fugas, muito antes pelo contrário, são buscas. Troca-se o certo pelo duvidoso, o bom pelo que tem o potencial de ser ótimo. Arrisca-se e arriscar-se é viver.
   São pessoas admiráveis as que escolhem o caminho mais difícil. Sabem que enfrentarão uma vida de saudades, de ausências e de momentos de solidão. Claro que se fazem novos amigos e grupos, mas tem coisas que só aqueles que nos conhecem desde sempre podem fazer por nós. E a vida longe deles pode ser um pouquinho mais difícil. Mas o difícil não assusta estas pessoas. Elas sabem que o que buscam vale qualquer dificuldade.
   Buscar o que se acredita, ir atrás do que se quer, mesmo sabendo que a estrada será dura e por vezes solitária. Aventurar-se mundo afora, contando com a boa vontade de pessoas até então estranhas e buscando descobrir-se enquanto se descobre a vida. Uma vida de saudades. Mas as saudades se tornarão pequenas quando olhar para trás e ver as conquistas, os objetivos alcançados, o sonho concretizado, mesmo que de forma diferente daquela idealizada no começo da viagem. Admiro os que sabem que precisam ir embora e vão. E também aqueles que não precisam, mas que querem e vão.
   E que as saudades, que hoje parecem gigantes, fiquem cada vez menores, mais toleráveis, mais esparsas. Até mesmo porque aqueles que te conhecem desde sempre, sempre irão te conhecer.
Texto retirado de: http://meulirio.wordpress.com/2013/03/18/a-coragem-dos-que-que-estao-la/

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hospital Albert Einstein libera bichos de estimação para visitar pacientes em SP


   Entre olhares de admiração, espanto, surpresa e curiosidade, a cadela Clara, da raça fila, com três anos e 73 kg, entrou ontem tranquilamente pela recepção e passou por corredores de um dos mais importantes hospitais do país, o Albert Einstein, em São Paulo. Ela foi visitar o dono, que está em tratamento contra um câncer na bexiga.
   Após três anos de testes e preparo de equipes, o hospital liberou, sob rígido protocolo, que bichos de estimação, às vezes considerados membros da família, visitem pessoas internadas mesmo em unidades semi-intensivas.
   "Meus filhos moram fora de São Paulo, são muito ocupados. A Clara acaba me fazendo companhia em horas difíceis. Ela é parte da família. Poder tê-la comigo no hospital faz a diferença no meu ânimo, na minha disposição", diz o advogado Ennio de Paula Araújo, 71.
   A entrada de bichos no Einstein --gatos e passarinhos também são aceitos-- faz parte também do cumprimento de regras de uma certificação internacional de humanização que o hospital conseguiu no ano passado.
   O Einstein é o 35º hospital do mundo e o primeiro da América Latina a conseguir o selo concedido pela organização americana Planetree.
   "Poder receber seus bichos aqui era um desejo frequente dos pacientes. Eles fazem bem e, sem dúvida, interferem na cura", afirma Rita Grotto, gerente de atendimento do hospital.
   Clara teve de passar por uma avaliação de seu veterinário, que deu um laudo atestando sua boa saúde, e tomar um banho caprichado antes da visita. Os donos apresentaram os documentos de vacinação e se comprometeram a mantê-la tranquila.
   "Mas, antes de tudo, é preciso a autorização do médico, que tem de colocar no prontuário do paciente que está de acordo com a visita. Uma equipe multiprofissional checa se todo o protocolo foi cumprido. Na menor dúvida, a entrada não será autorizada", declara Grotto.
   O hospital diz que recebeu só uma queixa até hoje. A mãe de uma criança com leucemia reclamou da presença de um cão, mas recuou depois de receber explicações.
   O aposentado Menachem Mukasiey, 67, está há uma semana internado com um problema no joelho e aguardava ontem ansioso a visita da poodle Bolinha.
   "Já passei por vários hospitais e jamais me permitiram ver a Bolinha, que fica sem comer e depressiva enquanto estou fora. Aqui é o único lugar que me deixaram recebê-la, o que é uma alegria."
   Paulo de Tarso Lima, coordenador da área que implanta as medidas de humanização no Einstein, afirma que "não está se falando de uma vontade de todos os pacientes" e que "também não se autoriza a presença dos bichos em qualquer lugar, de qualquer maneira".
   Para o médico, o contato com os bichos pode levar "felicidade, paz e bem-estar" e auxiliar a recuperação de algumas pessoas. "O encontro com um cão ajuda a relaxar, a retomar a preocupação com o corpo, o que pode ficar perdido em pacientes crônicos."
   O Conselho Regional de Medicina de SP e a Sociedade Brasileira de Infectologia não se manifestaram.




Retirado de: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1256381-albert-einstein-libera-bichos-de-estimacao-para-visitar-pacientes-em-sp.shtml


sexta-feira, 5 de abril de 2013

PNCRC/Animal comprova que frango e ovos brasileiros não contém hormônios


A União Brasileira de Avicultura (UBABEF) comemorou hoje (04) os resultados do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para produtos de origem animal (PNCRC/Animal), divulgado no Diário Oficial da União pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que demonstraram a inexistência da utilização de hormônios na criação de frangos do Brasil.

Conforme o levantamento, foram realizadas 3,7 mil análises em aves voltadas para o consumo do mercado interno e para a exportação.  Nenhuma das análises deu resultado positivo para betagonistas e substâncias de ação anabolizante, de uso proibido no país - como as demais análises realizadas em anos anteriores. 
   
De acordo com o presidente executivo da UBABEF, Francisco Turra, o levantamento promovido pelo MAPA é o principal atestado sobre o elevado padrão produtivo da avicultura brasileira.

"Há tempos perdura no Brasil e em diversos países a mentira de que hormônios são utilizados na produção de frangos, uma forma desonesta de tentar afetar a imagem de um produto de alta qualidade e sanidade, obtido a partir de um processo de produção de excelência", destaca o presidente da UBABEF.
Segundo o diretor Técnico da UBABEF, Ariel Antônio Mendes, a eficiência da produção de frangos é baseada em três fatores: genética de ponta, ração balanceada e excelentes condições de criação.

"A seleção natural de características geneticamente favoráveis nas aves, a ração brasileira à base de milho e soja e a alta tecnologia empregada para a as condições ambientais dos galpões de criação é que, de fato, fazem a produção de carne de frango um processo rápido", destaca.
   
Infelizmente, conforme o diretor de Mercados da UBABEF, Ricardo Santin, ainda perdura na população o "mito dos hormônios". 

"Uma pesquisa encomendada pela UBABEF a um instituto de referência, que tratou sobre hábitos de consumo do brasileiro, mostrou que 72% da população ainda acredita que hormônios sejam utilizados na criação de frangos.  Por esse motivo, vamos promover uma campanha de massa para tentar reverter esse quadro, demonstrando que a carne de frango é saudável e segura para a dieta diária do brasileiro", ressalta Santin, lembrando que a mesma pesquisa apontou que o frango é consumido em 100% dos lares brasileiros.

Outro produto avícola, o ovo, foi alvo do PNCRC/Animal. Em nenhuma das análises foi encontrada qualquer irregularidade.

Além de aves e ovos, o PNCRC/Animal realizou 14.956 análises durante o ano de 2012 em carnes bovina, suína, equina, de aves e de avestruz, além de leite, mel, ovos e pescado.  As análises objetivam verificar a eficácia dos autocontroles adotados pelo setor industrial de produtos de origem animal consumidos no Brasil e destinados a exportação. 

Retirado de: www.aviculturaindustrial.com.br
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