terça-feira, 14 de maio de 2013

7 Pontos Cegos Comuns de Credibilidade – e como eles podem afetar sua imagem


Por Carla Hale Alter

Preocupado sobre como passar uma boa impressão nos negócios? Aqui estão sete maus hábitos que poderiam sabotar sua credibilidade.

Cuidado com seus pontos cegos de credibilidade. Esses comportamentos são inconscientes, mas podem afetar sua imagem. Pior ainda, podem ser irritantes e distrair a todos…menos você.
A boa notícia é que uma vez que você identifique seus pontos cegos, você pode tomar medidas para eliminá-los. E em um mundo empresarial hipercompetitivo e acelerado, a hora de fazer isso é agora.
Hoje suas credenciais podem colocá-lo no lugar certo. Mas para realmente ter sucesso, você precisa transmitir credibilidade onde mais importa: nas interações pessoais. Seja em encontros individuais ou apresentando-se para uma sala lotada, sua credibilidade estará imediatamente sendo avaliada.
Então como descobrir seus pontos cegos de credibilidade? O caminho mais certo é o de filmar a si mesmo em um ambiente empresarial típico (smartphones tornam isso mais fácil do que nunca). E, embora existam inúmeros comportamentos para procurar, sete pontos cegos são mais comuns:
1. Utilizar inserções de som. Inserções de som são sons ou palavras supérfluas, como “hum” e “olha só”. Hoje, essas inserções estão presentes em nossa cultura, inclusive no mundo dos negócios. Uma CEO jovem e inteligente disse recentemente para a sua equipe: “Então, eu meio que, na verdade, realmente acredito que temos uma oportunidade para, hã, você sabe, meio que realmente levarmos esta plataforma para um novo nível. Então nós meio que, hã, precisamos entrar, você sabe, com toda a força.” Ele queria entusiasmar sua equipe, mas as inserções extinguiram toda a paixão.
Dica rápida: Acolha a pausa tática. Em vez de inserções, simplesmente pare enquanto sua mente busca a próxima palavra.
2. Fazer movimentos estranhos. Movimentos estranhos – como sacudir seu joelho, balançar sua cabeça, ou deslocar seu peso – enfraquecem seu poder pessoal. Você talvez diga, “não consigo evitar. Simplesmente não consigo ficar parado.” Na verdade, excesso de inquietação é um comportamento auto-reconfortante. A quietude demonstra que você está calmo e confiante.
Dica rápida: Teste a sua capacidade de literalmente manter a cabeça no lugar. Dobre um par de meias grossas e equilibre-as em sua cabeça. Tente falar por vários minutos, sem deixar as meias caírem.
3. Auto-comentários. Quando você se sente auto-consciente, é muito fácil exagerar cada erro seu. Se você tropeçar em uma palavra, você pode pedir desculpas, fazer uma piada (“chega de café para mim”), ou recorrer a reflexos não-verbais, como balançar sua cabeça ou encolher os ombros. O problema com este “auto-comentário” é a externalização da sua preocupação com sua crítica interna. Erros acontecem; corrija-os e siga em frente.
Dica rápida: “Fictionary” é um jogo onde os jogadores compõem definições falsas de palavras obscuras. Jogue com seus amigos ou familiares como uma maneira divertida de aprender a ignorar seu crítico interior.
4. Desencaixar inflexões vocais ascendentes. Você provavelmente trabalha com alguém que fala em “alta rotação”: usando inflexões ascendentes que parecem com pontos de interrogação no final das frases. Este padrão vocal é generalizado – e contagiante. Fique atento em não aderir.
Dica rápida: Leia um artigo em voz alta com fortes inflexões descendentes. Comece cada frase em meio a alto tom e diminua para baixo no final de cada frase.
5. Encolher-se. Se você é como a maioria das pessoas, quando você se sente intimidado, você torna-se menor para evitar ser um alvo fácil. Você pode colocar os pés mais juntos, enrijecer os braços, mergulhar seu queixo, ou diminuir o volume da voz. Qualquer um ou todos estes comportamentos dizem, “me sinto ameaçado”.
Dica rápida: Pratique sua postura em pé ideal ao longo do dia, não apenas em situações importantes, para que isso se torne habitual. Equilibre o seu peso sobre seus pés, alongue sua coluna, e alongue o pescoço.
6. Mascarar seu rosto e mãos. Comportamentos de mascaramento podem surgir quando você se sente desconfortável ou exposto. Isso possui muitas formas diferentes, como cruzar os braços, apertar suas mãos, brincar com suas roupas ou jóias, ou inexpressividade – cortar qualquer animação do rosto ou mãos.
Dica rápida: Quanto mais confortável você se sente, mais animado você fica com o seu rosto e mãos. Abra sua postura e envolva seus gestos no início de cada conversa. Pratique isso em reuniões de empresas ou eventos de networking, onde você tem a oportunidade de falar com muitas pessoas em um curto período de tempo.
7. Evitar contato visual. Você não vê atletas profissionais caindo os olhos ao chão durante a competição. Em ambientes de negócios, quando você evita o contato visual, você sai do jogo. Mantenha os olhos no horizonte e dê aos seus ouvintes o mesmo respeito que você espera deles – a sua total atenção. Não há problema em mover os olhos para o lado momentaneamente para raciocinar. Caso contrário, se a sua boca está se movendo, seus olhos devem estar em seus ouvintes.
Dica rápida: Treine-se para manter seus olhos para cima ao pensar e falar. Um exercício prático: coloque Post-Its em uma parede grande na sua casa ou escritório. Faça perguntas a si mesmo e mantenha seus olhos em um Post-it ao responder. Deixe que sua estruturação de frase seja a sua deixa para passar de um Post-It ao outro.
Cara Hale Alter é presidente da SpeechSkills, uma empresa de treinamento em comunicação com base em São Francisco, EUA, e autora do livro The Credibility Code: How to Project Confidence and Competence When It Matters Most (Meritus, 2012).
Traduzido e adaptado de Business Know How.
Retirado de: http://animalmarketing.com.br/

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Dermatite psicogênica em cães


É muito comum entre cães e gatos que se sentem solitários É muito comum entre cães e gatos que se sentem solitários ocorrerem casos da chamada dermatite psicogênica ou dermatite acral por lambedura. Trata-se de uma lesão de pele causada pela lambedura excessiva do animal, localizada principalmente nas extremidades dos membros (região dorsal de mãos e pés).
Pode haver uma doença de pele que provocou a lambedura como tentativa de aliviar a dor, a coceira ou outro desconforto. Mas, muitas vezes esta condição pode ter origem psicogênica e a solidão e ansiedade são quase sempre as causas principais do hábito do cão lamber seu membro.
Nestes casos, uma investigação detalhada revela que o cão passa boa parte do dia sozinho, não existe um outro cão como companhia ou o cão da mesma casa não desempenha atividade. As restrições da liberdade do cão podem ser fatores determinantes para o quadro.  Por exemplo, cães mantidos em canil por longos períodos ou os cães acorrentados podem tornar-se solitários e aliviar suas frustrações se lambendo constantemente.
A lambedura também pode ser um comportamento de deslocamento, surgindo a partir de situações de conflito, frustração ou ansiedade. Anormalidades anatômicas como por exemplo artrite, fraturas, neuropatias de aprisionamento e causas infecciosas ou inflamatórias também podem contribuir. Cães afetados começam lambendo um local, removendo pelos, causando  inflamação. A lambedura constante provoca uma área erodida (ulcerada/ferida) na pele que coça de forma estranha.
Um ciclo de coça-lambe se inicia até resultar em lesão ulcerada e firme. A lambedura da erosão ou da ferida leva a ulceração e a exposição das camadas mais profundas da pele, podendo atingir musculatura e osso. A agressão física causada no local pelo ato constante de se lamber impede a úlcera de cicatrizar e predispõe o animal a infecção secundária.
Se acredita que a dermatite acral por lambedura seja um modelo de distúrbio obsessivo-compulsivo. Assim, o tutor de um animal com esta doença precisa compreender que o problema do cão está na cabeça do animal e não nos membros. Juntos, veterinário e tutordo animal devem fazer uma boa "investigação" para concluir o que está levando o  animal a se auto-mutilar. As causas mais comuns incluem:
1-     o cão fica sozinho boa parte do dia
2-     o cão fica confinado em jaula/canil ou corredor por longos períodos
3-     há um novo animal em casa
4-     há uma nova criança em casa
5-     existe uma fêmea em cio nas proximidades mas não acessivel ao macho
6-     um novo cão veio para a vizinhança
7-     ocorreu morte na família
8-     um companheiro animal de longo tempo do cão, morreu
Em caso de dermatite por lambedura deve-se direcionar o tratamento para o comportamento psicológico em conjunto com o distúrbio cutâneo. Portanto, mesmo que se consiga diagnosticar e tratar o problema comportamental subjacente com terapia comportamental e uso de drogas, é essencial um tratamento simultâneo da lesão cutânea.
A terapia clínica da pele pode consistir em tratamento com antibióticos a longo prazo, agentes antiinflamatórios  e bloqueio do acesso à área até que a lesão comece a cicatrizar. Além de tratamento sistêmico, tópico e cirúrgico da ferida caso necessário. Medidas associadas com mudanças na relação das pessoas com o animal, na rotina do animal e no ambiente.  E, em alguns casos, é indicado o uso de medicamento com ação psicofarmacológica.

Retirado de: http://wp.clicrbs.com.br/comportamentoanimal/?topo=77,1,1,,,77
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