Sim! Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada
uma cura para a doença; porém, os coquetéis hoje distribuídos no Brasil para
pessoas com a doença melhora a qualidade de vida além de prolongá-la. Um dos
maiores desafios é encontrar formas de prevenir a doença, além dos métodos de
barreira física em casos de rompimento de preservativos, comportamento de risco
ou ainda em casos de pessoas que mantém relações sexuais com um HIV positivo.
Alguns medicamentos desses coquetéis já são usados como “pílulas do dia
seguinte” em caso de sexo inseguro, desde 2004. Porém, recentemente,
consultores do FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos, recomendaram a adoção da
droga “Truvada”, associação de dois
componentes do coquetel, como a primeira pílula para
prevenir a doença.
Os medicamentos anti-retrovirais usados no coquetel surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no
organismo e, segundo a FDA, reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e
evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas em relações sexuais com
parceiros com HIV. Um estudo publicado na revista Science mostrou
que a droga aumentou de 44% para quase 73% a capacidade de prevenir o HIV em
homens homossexuais que adotam comportamentos de risco. Outro estudo descobriu
que o “Truvada” reduziu a infecção em 75% para casais heterossexuais em que um
dos parceiros tinha o HIV.
A notícia é animadora e mostra os avanços na pesquisa dessa doença, mas
isso não exclui a recomendação do uso de contraceptivos e de preservativos,
pois há outras doenças sexualmente transmissíveis.
Maria
Alice Jurado Fazzio (Pomba)
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