sábado, 19 de janeiro de 2013

A pílula preventiva da AIDS existe?

    Sim! Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença; porém, os coquetéis hoje distribuídos no Brasil para pessoas com a doença melhora a qualidade de vida além de prolongá-la. Um dos maiores desafios é encontrar formas de prevenir a doença, além dos métodos de barreira física em casos de rompimento de preservativos, comportamento de risco ou ainda em casos de pessoas que mantém relações sexuais com um HIV positivo. Alguns medicamentos desses coquetéis já são usados como “pílulas do dia seguinte” em caso de sexo inseguro, desde 2004. Porém, recentemente, consultores do FDA, órgão americano que regula alimentos e medicamentos, recomendaram a adoção da droga “Truvada”, associação de dois componentes do coquetel, como a primeira pílula para prevenir a doença.
   Os medicamentos anti-retrovirais usados no coquetel surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo e, segundo a FDA, reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas em relações sexuais com parceiros com HIV. Um estudo publicado na revista Science mostrou que a droga aumentou de 44% para quase 73% a capacidade de prevenir o HIV em homens homossexuais que adotam comportamentos de risco. Outro estudo descobriu que o “Truvada” reduziu a infecção em 75% para casais heterossexuais em que um dos parceiros tinha o HIV.
   A notícia é animadora e mostra os avanços na pesquisa dessa doença, mas isso não exclui a recomendação do uso de contraceptivos e de preservativos, pois há outras doenças sexualmente transmissíveis.

Maria Alice Jurado Fazzio (Pomba)


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