A Nova Zelândia produz, atualmente, 18 bilhões de litros de leite por
ano e exporta 95% desse total. Apesar de não ocupar posição entre os maiores
produtores de leite do mundo, que são União Europeia (30%), EUA (20%), Índia
(11%) e China, Rússia e Brasil (7%), a Nova Zelândia tem importância para o
mercado internacional graças a qualidade do leite que produz.
Os neozelandeses investem intensamente em pesquisas que visem
tecnologias para a melhoria da qualidade de pastagens, o melhoramento genético
dos animais e o aumento da quantidade de sólidos totais no leite. A média de
sólidos totais no leite das vacas neozelandesas é de 80 a 100 quilos por tonelada
de matéria seca. Por isso, o leite neozelandês é mais cremoso que o leite
brasileiro.
Dentro dessa perspectiva, estudos mostraram uma ótima alternativa para
pessoas que sofrem de insônia: tratamento
com leite. Parece milagre, um alimento tão comum no dia-a-dia das pessoas
se tornar um remédio para o principal distúrbio do sono. Mas há todo um
embasamento científico por trás do “Sleeping Milk”, que será lançado em breve no mercado.
O milagre está baseado no hormônio melatonina. Esta substância é
produzida pelo organismo dos seres humanos e tem como principal função a
regulação do sono. Em ambientes escuros e calmos os níveis de melatonina
aumentam, levando ao estado de sono. Indivíduos que sofrem de insônia
apresentam dificuldade em iniciar ou manter esse estado.
A pergunta é: o que o ”Sleeping Milk” tem de diferente dos demais
leites? Ele é um leite rico em melatonina. Anos de pesquisas mostraram que as
vacas produzem melatonina em maior quantidade durante o período da noite. Dessa
forma, os produtores foram instruídos a realizar a primeira ordenha durante a
noite, e separar este leite do que foi retirado nas demais ordenhas. Dessa
forma, com os investimentos neozelandeses, foi possível criar um auxiliar do
sono 100% natural.
Clarissa Helena Santana
(Tocada)
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